quinta-feira, 28 de novembro de 2013
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Onde situar a mente
“ Não importa onde a situes: se a situares nu só lugar, o restante do corpo perderá a capacidade de ação.”
“Então, onde situar a mente?”
Eu respondi: “ Se não a situares em lugar nenhum, ela irá a todas as partes do seu corpo e o preencherá inteiramente. Dessa maneira,penetrando na sua mão, ela realizará a função da mão. Penetrando no pé , ela realizará função do pé. Penetrando no olho ela realizará a função do olho.
“Se tu te decidires por um lugar e lá situares a mente, ela será capturada por esse lugar e perderá sua função. Se a pessoa pensar, ela será capturada por seus pensamentos.
“Portanto, deixa de lado os pensamentos e a discriminação, lança a mente para fora do corpo inteiro e não a fixes nem aqui nem lá; então, quando ela visitar os vários lugares, ela realizará a função própria e agirá sem erro.”
Situar a mente num só lugar é cair na parcialidade. Parcialidade é a preferência por um determinado lugar. A retidão está no movimento que atinge qualquer lugar. A Mente Correta se manifesta quando a mente preenche o corpo inteiro. Ela não prefere um lugar a outro.
Quando a mente prefere um determinado lugar e tem aversão por outro, ela é chamada mente parcial. A parcialidade é abominável. Ser detido por qualquer coisa – o que quer que seja – é cair na parcialidade, e é algo abominado por todos aqueles que trilham o Caminho.
O esforço de não fixar a mente em um único lugar eis a disciplina. Não fixar a mente em um único lugar é o objeto e a essência. Não a situando em lugar nenhum, ela está em todo lugar.
Trechos do Livro: A Mente Liberta, de Takuan Soho, Editora Cultrix
fonte: http://taiadojo.blogspot.com.br/2012/10/onde-situar-mente-parte-3-final-takuan.html
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
sábado, 3 de agosto de 2013
A Reverência no Aikido
A reverência
é parte integral da etiqueta oriental substituindo o aperto de mão das
sociedades ocidentais em quase todas as situações passíveis de
comparação. No Japão, as crianças, tradicionalmente, aprendiam a
reverenciar antes mesmo que pudessem ficar de pé. Isso, porque as mães
tinham por hábito carregar seus bebês nas costas fazendo com que os
bebês, ainda que involuntariamente, reverenciassem todas as vezes que
suas mães o faziam. Esta maneira de carregar um bebê não é mais tão
usual no Japão de hoje, mas a reverência continua sendo o modo mais
usado para se cumprimentar um ao outro.
Visto que
não moramos no Japão e reverenciar não faz parte da nossa cultura, seria
razoável perguntar por que devemos reverenciar quando estamos
praticando o Aikidô na Nova Zelândia? A minha resposta para esta
pergunta (resposta que pode estar condicionada por vários anos vividos
no Japão) é, primeiramente, que o Aikidô é uma atividade cultural
Japonesa não existindo razão especifica para descaracterizá-la e,
segundo, a reverência é uma ótima maneira de demonstrar respeito, tão
importante no Aikidô quanto na vida. Quanto mais praticamos o Aikidô
naturalmente mais respeito sentimos pelos outros, e reverenciar é uma
maneira de expressar isso mantendo a estética da arte. No seu aspecto
marcial o Aikidô demanda respeito mútuo entre os companheiros como
reconhecimento da natureza de “vida ou morte” das técnicas que estão
sendo estudadas, mesmo que praticado dentro do ambiente seguro do dojô.
Do ponto de
vista mental ou espiritual, naturalmente mantém-se o respeito pelos
companheiros discípulos do Caminho (Dô) por seus esforços em realizar
todo o potencial como seres humanos. A reverência ajuda criar um
ambiente para este trabalho interior. O sentimento ao se reverenciar é
importante e não há nada de humilhante ou degradante neste gesto aonde
todo nosso corpo e mente estão envolvidos em expressar gratidão e
respeito. De fato, treinar um pouquinho de reverência é algo do qual nós
ocidentais poderíamos nos beneficiar.
No Budô o reigisaho[1]
tem uma importância fundamental. Para o praticante ocidental, com
tradições culturais diferentes das orientais, as exigências da
reverência nas artes marciais japonesas, como o Aikidô, entre outras,
são comportamentos que lhe são estranhos e que por vezes adquirem um
caráter tão só de obrigatoriedade. Todavia, “qualquer arte marcial
pressupõe a existência de uma severa disciplina na sua execução e
aprendizagem; uma arte oriental não se pode conceber sem etiqueta.
Diz-se que a arte marcial japonesa começa e termina pela delicadeza e
respeito mútuo, indispensáveis à elevação da personalidade.” [2]
O dojô
[3] deve ser um local onde se desenvolve uma personalidade forte, com
qualidades como a humildade, a lealdade, a cortesia, onde o caminho deve
ser o de um conhecimento cada vez mais profundo de si mesmo, onde é
importante Ter presente o significado da reverência, da cortesia, da
etiqueta. Portanto o dojô é um lugar sagrado onde se procura
“unidade do corpo e mente através do coração, centralizar a energia, na
sua autêntica compreensão…»[4]. É também, no dizer de Herrigel, “desde
os tempos mais remotos: Lugar da Iluminação.”[5]
Podem
encontrar-se duas atitudes básicas nos praticantes perante a reverência.
Uma consiste na execução da reverência como se de uma mera obrigação se
tratasse; a outra na execução da reverência de modo rígido e formal sem
que seja acompanhada da consciência profunda do sentido do ritual, sem a
consciência de que o dojô é “Templo privilegiado que celebra uma espécie de liturgia”.[6]
A
compreensão da importância do cerimonial é fundamental. A reverência é
uma introdução à aula que permitirá ao praticante afastar a mente das
preocupações e stress cotidianos, permitindo-lhe a concentração que a
prática das artes marciais exige.
Por outro
lado as artes marciais tradicionais desenvolvem, através da sua prática,
a agressividade de cada indivíduo (não confundir com violência). A
reverência evita a degeneração de comportamentos agressivos, impedindo a
falta de respeito pelo parceiro de treino.
Em todas as artes marciais tradicionais, podemos encontrar o reigisaho, concretizado de modo diferente de arte para arte, mas mantendo, quase sempre, o mesmo espírito e função.
No ocidente,
a aceitação ou rejeição do ritual da reverência, correlaciona-se com a
atitude, mais ou menos tradicional que os praticantes têm para com o budô.
Nas escolas tradicionais, havendo um processo mais profundo de
aceitação da cultura oriental, a forma de estar destes adeptos, dentro e
fora do dojô, na prática marcial e na vida, traduz, em regra uma maior compreensão da etiqueta tradicional.
Tradicionalmente, no budô
a etiqueta deve ser uma constante da vida. Os gestos devem ser belos,
precisos, lentos, mesmo os mais cotidianos, como sentar, ou levantar,
caminhar, ou dar algo a alguém. Pois “Cada gesto era para ser executado
de modo que ele permita, na seqüência de uma cisão seguindo o ataque
surpresa, a partir da resposta eficaz.” [7] É entendido,
tradicionalmente, que a forma de reverenciar, só por si, revela o nível
de compreensão da arte.
A função
psicológica da prática marcial é influenciada pela reverência. A forma
de fazer poderá dar-nos indicações sobre a personalidade de um
praticante, se ele é tímido, agressivo, reservado, etc..
A reverência interfere não só com as funções psicológicas, mas também com as funções fisiológicas.
A
reverência, considerada num plano prático, é uma tomada de consciência
do corpo e do controle respiratório através de um movimento bem simples.
E isto é tão verdade, que a estabilidade e segurança de um mestre, na
reverência, são evidentes. De tal modo que o contrário também é
verdadeiro. O valor marcial de um indivíduo revela-se na reverência. Não
é acreditável que alguém que não consiga manter-se sentado de modo
estável para saudar, consiga executar com eficiência um outro movimento.
Os verdadeiros Mestres saúdam profundamente, de forma majestosa, porque
toda sua experiência, seu conhecimento, sua humildade estão presentes
em sua reverência. [8]
O controle da respiração pode ser exemplificado com a reverência em pé, com os pés em musubi: Os
calcanhares devem estar unidos, a frente dos pés afastados cerca de
45.º, pernas direitas, coluna vertebral ereta, ombros naturalmente
colocados na sua posição anatômica, mãos abertas e dedos esticados,
colocadas lateralmente nas coxas. No instante anterior ao da reverência
inspira-se. Quando o tronco faz uma certa flexão em frente, expira-se.
No momento em que o tronco retorna à vertical inspira-se novamente,
podendo a expiração seguinte servir para a execução imediata de uma
técnica, seja de ataque ou de defesa. A descrição respiratória é válida
para a reverência feita a partir da posição de sentado – seiza.
.
Num dojô podemos encontrar vários tipos de reverências.
A prática
marcial começa com uma reverência interna, a reverência a si mesmo,
dirigida ao íntimo de cada um, com a qual se pretende alcançar o Mestre
Interno [9].
Ao entrar no local de prática há uma primeira reverência exterior, aquela que é feita ao dojô, com a qual se demonstra respeito ao lugar da prática.
Com o início
da aula todos os praticantes executam, ao mesmo tempo, uma reverência à
tradição passiva. Esta reverência feita em direção ao kamiza, (local dos deuses), onde simbolicamente a tradição passiva se condensa, é o kamiza ni rei, ou shomen ni rei.
Representa o respeito pelos mestres que nos antecederam, pela cadeia de
transmissão do saber. Exprime o respeito pelas gerações anteriores, que
nos legaram a arte com sofrimento e por vezes com o custo da própria
vida. É não só uma humilde e sincera homenagem à tradição passiva, mas
também uma forma de inspiração no seu exemplo.
Segue-se a reverência à tradição ativa. O Mestre volta as costas ao kamiza e é saudado – é o sensei ni rei. Traduz o respeito devido ao Mestre, como representante, através da atividade de ensino e de aprendizagem do budô, da tradição ativa.
Se estiverem perante a classe vários mestres há, neste momento, lugar ao yudansha ni rei, a reverência entre os mestres.
Segue-se, durante toda a prática, no início de cada exercício, de cada técnica, de cada combate, a reverência ao companheiro, o otogai ni rei.
Representa o respeito profundo pela integridade física e psicológica do
outro. Significa que, através do nosso esforço e empenho na prática,
lhe vamos proporcionar a possibilidade de progredir.
No fim de cada aula repete-se o percurso acima referido, com pequenas alterações na ordem das saudações.
Algumas escolas tradicionais, ainda cultivam o sempai ni rei,
reverência entre os alunos mais adiantados e os mais novos – o Mestre
já não faz a reverência. Representa o respeito que é devido pelos mais
novos aos anciãos – sempai.
Durante a reverência, o estado de alerta, zanshin,
e de antecipação deve ser permanente para evitar um ataque de surpresa.
Este estado tem a ver com a percepção paranormal desenvolvida pelas
artes marciais tradicionais, pelo maior ou menor potencial de ki do praticante. Mas neste trabalho não desenvolveremos estes temas, pois são questões que agora não nos ocuparão.
Deve ter-se presente que as noções de sensei, sempai, ou principiante são relativas. Como regra deve reter-se que um praticante novo deve inclinar-se profundamente, ao que o sensei responderá com uma ligeira inclinação. Assim numa aula um shodan pode ser sensei
e na aula seguinte, ministrada por um 5.º dan, em que todos os outros
alunos têm graduações entre 2.º e 4.º dan, não passa de um principiante.
.
A maneira de efetuar a reverência tem vários entendimentos: um marcial, outro energético e outro simbólico.
Ilustremos o que se afirma com reverência praticada em seiza.
A primeira mão a ser colocada no solo em frente do corpo é a mão
esquerda. No plano marcial, em caso de ataque do adversário, a mão
direita pode desembainhar uma arma ou executar um movimento defensivo,
se não houver armas. Se baixasse as duas mãos ao mesmo tempo isso não
aconteceria.
No plano energético, a mão esquerda está associada à energia negativa (ura) e a mão direita à energia http://impressione.wordpress.com/?s=reverenciapositiva (omote). Aquela tem um efeito destrutivo, esta tem um efeito construtivo.
O descer da
mão esquerda à terra é um gesto simbólico da recusa de fazer mal, em
relação àquele que é saudado. Em simultâneo, o contacto da mão com o
chão neutraliza a potencialidade energética desta mão destruidora.
Com a
colocação das duas mãos no chão, estas formam um triângulo equilátero.
No plano marcial a finalidade é a de evitar um ferimento grave no nariz.
Em caso de ataque à cabeça por parte de um adversário, o nariz está
protegido e não será esmagado no chão.
Em nível
energético permite a circulação de energia em circuito fechado,
possibilitando a concentração mental. Este gesto simboliza a reunião de
três lados: o homem, o céu e a terra. Também simboliza a junção entre
tradição passiva e a tradição ativa, em que o Mestre desempenha um papel
fundamental: é ele que transmite o conhecimento que já anteriormente
lhe tinha sido transmitido. É um circuito de transmissão do
conhecimento.
O triângulo
simboliza também a capacidade de defender, assim como também a de
atacar. A consciência do elevado valor energético e marcial da etiqueta e
da cortesia deve estar sempre presente naqueles que seguem o budô.
.
fonte: http://impressione.wordpress.com/?s=reverencia
.
domingo, 7 de julho de 2013
Atenção Mudança de local
Atenção a partir do mês de agosto o Soshin Dojo Aikido mudará de local estará junto a Academia OMEGA. Mantendo os mesmos horários.
Endereço: Rua: Prudente de Morais, 360 - Centro -
União da Vitória - PR
Telefones: (42) 3522-2640 - (42) 9101-5161 - Plinio
Email: academia.omega@yahoo.com.br
Endereço: Rua: Prudente de Morais, 360 - Centro -
União da Vitória - PR
Telefones: (42) 3522-2640 - (42) 9101-5161 - Plinio
Email: academia.omega@yahoo.com.br
sábado, 29 de junho de 2013
ATEMI
George Ledvard é o instrutor líder no Aikido Eastside, em Bellevue, Washington - um dojo que oferece aulas de Aikido tradicional e de táticas defensivas policial.
Alegações conflitantes têm sido feitas a respeito do lugar de atemi (golpe) na prática de Aikido. Alguns insistem que não há nenhum golpe em Aikido, acreditando que a intenção pacificadora da arte é perdida quando o atemi é usado. Porém, segundo Saotome Sensei, 0-Sensei considerava o atemi como o coração da prática de Aikido - e aqueles que trabalharam para preservar a integridade marcial de Aikido sabem por experiência própria que um atacante hábil pode derrotar técnicas de Aikido se não houver o uso de atemi.
Como o atemi pode ser usado nas técnicas de Aikido? Há três modos principais:
(1) Nós podemos usá-los como sendo a própria técnica,
(2) nós podemos usá-los como uma forma de facilitar a realização de outras técnicas, e
(3) nós podemos usá-los apenas como movimentos enérgicos o que eu chamaria de "o não-golpeamento do golpe".
Quando o atemi é usado como uma técnica, a intenção é terminar uma confrontação criando uma lesão física. Golpes que atacam órgãos vitais podem vir a matar; golpes que visam os membros podem impossibilitar o outro atacante de continuar e outros, podem causar um impacto suficiente para deixar atacante adversário inconsciente. O uso isolado do atemi para terminar uma confrontação geralmente não é praticado por Aikidokas dos estilos pós-guerra e, a maioria dos praticantes de Aikido que têm um conhecimento do funcionamento deste tipo de atemi adquiriu isto treinando outras artes. Aikidokas geralmente consideram o uso de golpes o último recurso, devido à ênfase do Aikido no princípio da não-violência; o ideal do Aikido é terminar uma confrontação sem causar dano sério no atacante. Assim, para melhor ou para pior, esta área de estudo não é enfatizada na maioria dos dojos de Aikido.
Os golpes podem ser usados para facilitar técnicas de não-impacto de dois modos diferentes:
Primeiro, podem ser aplicados atemi para causar uma dor intensa e então desviar a energia resistente do atacante. (Estes pode ser aplicado com ou sem dano, dependendo do tipo de golpe e do alvo.) No momento em que o atacante desvia sua atenção - e consequentemente seu ki - para o local da dor, a resistência dele para a técnica principal tende a diminuir drasticamente. A desvantagem deste uso de atemi é que, quando as técnicas são altamente dependentes da dor do atacante, elas são inseguras. Um atacante seriamente determinado pode não notar a dor, e consequentemente pode não haver o desvio de sua atenção. A escolha de mirar o atemi em pontos não-prejudiciais pode aumentar o risco de fracasso em uma situação de defesa pessoal.
Segundo, em lugar de causar lesão ou dor, podem ser usados golpes para mudar o alinhamento físico de um atacante resistente. (Deve-se considerar que uma lesão ou dor poderiam ser conseqüências secundárias.) Freqüentemente, quando um oponente bloqueou uma técnica, um Aikidoka está tão próximo de finalizá-la com sucesso que trocar por uma variação não é necessário. A simples aplicação de um impacto - como um golpe com o joelho na parte de trás da coxa superior quando um atacante resiste a um kokyunage - pode mudar o alinhamento do atacante, fazendo-o liberar a energia usada para bloquear a técnica. Nenhuma dor ou lesão é necessária neste tipo de impacto, desde que o objetivo seja simplesmente alterar a estrutura do atacante.
Outro aspecto do uso de atemi em Aikido cai debaixo do título "não-golpeamento do golpe". Aqui o golpe é usado sem intenção (por parte da pessoa que o executa) de realmente estabelecer contato. Muitos Aikidokas favorecem este "uso enérgico "de atemi, mas alguns não entendem que requer domínio de técnicas de impacto. O atacante realmente tem que acreditar que um golpe potencialmente prejudicial está sendo realizado e tem que sentir a necessidade de pôr sua atenção nele.
Imagine que você está atrás de um vidro transparente e altamente resistente quando alguém lança uma bola de baseball em direção à sua cabeça.
Se o lançamento é forte e com velocidade, induzirá você e abaixar - mesmo você sabendo que o vidro está lá - mas, se o lançamento for suave, você não reagirá a ele.
Por isto, o "não golpeamento" do atemi têm que ter a energia e o potencial de um golpe real para criar o efeito desejado. O atemi fraco simplesmente lançado por muitos Aikidokas simplesmente não terá efeito sobre um atacante bem treinado. O "não-golpeamento do golpe" é usado como distração. Para ser eficaz, o atemi precisa tirar a atenção do atacante - porque eles usam um bloqueio para lidar com o ataque.
Qualquer um que tentou aplicar técnicas de Aikido em oponentes realmente resistentes - como suspeitos sendo presos pela polícia - sabe é duro realizar uma técnica em alguém com a intenção de lhe bater. No dojo, nós treinamos para manter a conexão, mas os atacantes reais tentarão quebrar a conexão no momento em que sentem que coisas não estão indo a seu favor. Para estabelecer e manter a conexão, pode ser necessário um atemi, forçando assim o atacante a bloquear e se defender. Em alguns casos, a técnica de Aikido pode ser aplicada no braço que se defendeu , ao invés do braço (ou perna) que originalmente iniciou o ataque. Enquanto o atemi pode acertar, o que freqüentemente não é necessário, é muito mais fácil de estabelecer conexão com o corpo do atacante quando ele está se defendendo do que quando ele está atacando.
Um aspecto do golpeamento que é freqüentemente mal-interpretado fora de círculos de Aikido é a "projeção sem contato". Freqüentemente a pessoa pode assistir uma aula inteira de Aikido sem ver um golpe evidente. Se forem bem treinados, ambos os praticantes sabem onde os golpes podem estar, mas eles não fazem nada durante a execução das técnicas para fazer com que os golpes escondidos se manifestem. Assim, na maior parte do tempo, na pratica de Aikido , os golpes são implícitos e não explícitos.
Porém, na "projeção sem contato" os golpes se manifestam sob a forma do "não-golpeamento do golpe". Para uma "projeção sem contato" ser eficaz, o golpe precisa ser muito rápido para o atacante evitar ou bloquear, mas lento o bastante para o atacante evitar ser atingido quebrando sua postura levando-o a fazer a queda. Nas "projeção sem contato" os Aikidokas praticam interações marciais convincentes - um estudo enfatizado somente no Aikido.
Um uke treinado em tal estudo será arremessado no momento em que percebe o golpe, dando muitas vezes a quem está olhando, a impressão que ele está se jogando sozinho. Alguns observadores deduzem que o que eles estão vendo é falso sendo que envolve a cooperação dos ukes, enquanto outros com tendências mais místicas - acreditam que eles estão vendo pessoas sendo energicamente lançadas, sem contato físico ou força. (Cada um destes pontos de vista tem um pouco de verdade). Na prática de "projeção sem contato", estamos estudando um tipo de interação que normalmente não existe fora do dojo. Se alguém tentar projetar um parceiro ou oponente destreinado sem o tocar, vai provavelmente acertá-lo o golpe, já que o parceiro destreinado não sabe como evitar o golpe que seria executado uma queda.
Dentre os vários usos de atemi aqui discutidos, muitos praticantes de Aikido parecem se focalizar em apenas um e excluir os outros de seus repertórios de técnicas. Mas, a partir do momento em que o praticante se interessa pela aplicação das técnicas de Aikido fora do ambiente controlado do dojo, é necessário entender todos os aspectos do atemi.
Eu discuti três aspectos principais neste artigo, mas há outros, de formas mais sutis. Por exemplo, um de meus queridos amigos do Aikido deu um grande beijo no rosto do uke antes de lançá-lo com um iriminage. Se a pessoa ampliar a definição de "atemi" incluindo qualquer coisa que o nage faça para tomar a atenção do uke, isto também conta como atemi.
fonte: http://www.aikikai.org.br/art_atemi.html
terça-feira, 25 de junho de 2013
domingo, 10 de março de 2013
Fluindo em direção ao Ponto Fraco - Gozo Shioda
Basicamente é assim que todas as técnicas do Aikido devem funcionar. A técnica verdadeira é verdadeiramente eficaz quando impede o movimento dos quadris e dos joelhos do oponente. Isso acontece porque você projeta a sua energia na direção do ponto fraco do oponente. O corpo humano é maravilhoso. não importa quanta força ele empregue para proteger-se de algo, sempre tem um ponto fraco em algum lugar. Se você conseguir fazer com que a energia flua nessa direção, joelhos se dobrarão.
Entretando, a maioria das pessoas não consegue determinar que direção é essa, por isso não conseguem criar o fluxo, e consequentemente suas técnicas são ineficazes. Mesmo que você coloque toda a energia que você tem em sua técnica, ela é geralmente focada na direçaõ que o oponente é mais forte. Se você vier me perguntar como é possível perceber esse fluxo de energia , eu só poderia lhe dizer que é por meio da sensibilidade que você desenvolve um treino contínuo e constante. Faça o que fizer, nunca deixe seu ego dominá-lo. Se conseguir olhar seu oponente honestamente e sem preconceitos, você começará a ver o fluxo de energia dele.
fragmento de texto retirado do livro: Aikido Shugyo Harmonia no Confronto, Autor: Gozo Shioda, Editora: Pensamento
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Reishin Kawai Sensei
Missa em 23/03/2013 as 17h em São Paulo 3 anos da passagem de kawai Sensei
Biografia Kawai Sensei
http://www.aikidokawai.com.br/pt/kawai-sensei-oitavo-dan.html
Biografia Kawai Sensei
http://www.aikidokawai.com.br/pt/kawai-sensei-oitavo-dan.html
Comemoração de 15 anos de Aikido em Porto União da Vitória
SEMINÁRIO COM MATIAS
SENSEI
5º. Dan Aikikai
Relização: Aikido
Daishizen Dojo
Soshin Dojo
Comemoração de 15 anos
de Aikido em Porto União da Vitória
Local: Faculdade
Integradas do Vale do Iguaçu – Uniguaçu
Datas: 09 e 10 de Março
de 20l3.
Apoio:
Local:
Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu – Uniguaçu
End: Rua
Padre Saporiti, 717 – Bairro Rio D’Areia
Prezados praticantes:
Solicitamos a gentileza de confirmar a presença pelo email aikidostrozzi@yahoo.com.br ou pelos
fones (042)-3524-4587 / (042)-9955-7347 com Márcio.
Valor por participante R$ 50,00
Horário dos treinos:
09/03/2013 – 15:00 Hs – Treino com Matias Sensei.
10/03/2013 – 09:00 Hs – Treino e exames de graduação
para Shodan e Dans. (Até 2º.
Dan).
*** Obs.: Solicitamos que nos sejam enviados
com antecedência
os nomes dos candidatos a Shodan e Dan.
Hotéis: (Reservas)
- Hotel San Rafael – (042) – 3522-4344
- Novo Hotel Iguaçu – (042) – 3522-1733
- Para
aqueles que
não quiserem permanecer em
hotéis, existe
a possibilidade de pernoite na Academia
Equilíbrio. (Tatame).
***Obs.: Tendo em vista
a realização da Festa da Costela em nossa
região na mesma data, solicitamos que façam as reservas em hotéis com
antecedência.
sábado, 9 de fevereiro de 2013
sábado, 19 de janeiro de 2013
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